Daniel Lino (Negresco)
Músico,sonoplasta e bacharelando em Gestão de Políticas Públicas na Universidade de São Paulo-USP (EACH) twitter.com/daniel_alino
terça-feira, 30 de junho de 2015
A MULHER E A CONCEPÇÃO DE GÊNERO. Resenha crítica do livro “Desconstrução do Gênero” -BUTLER, Judith P.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Música Pretinha Loira
Pretinha você é mais
que uma amizade para mim
mudou o meu viver
com seu jeito de olhar
E agora que estamos juntos
temos algo para começar
pretinha tem todo universo
para gente explorar.
4x
Domingo no carro você me abraçou
um beijo molhado, um sorriso brotou
só tive motivos para comemorar lailaia
agora só penso em te namorar
pretinha obrigado por apresentar
um novo castelo para gente morar.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Musica : Um à um 1x1
ainda é cedo pra recomeçar.
jogo empatado até eu te golear.
domingo, 27 de outubro de 2013
Música: O paraíso é voçê
como eu quero você aqui!
Se o seu sorriso é o céu,
Autor: Daniel Negresco
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Musica: Dia X
não pra namorar,casar divorciar...
apenas um momento com você, só com você, só pra você
Não quero carta, telefonema,mensagem...
Só quero no seu rosto o retrato da ilha de prazer que construiremos juntos!
assim fica um clima no ar... de como foi gostoso o dia X.
Não pense que é apenas pelo seu corpo ou pelo teu sexo...
é a união de beleza, inteligencia e loucura que me atrai
(Refrão)
Pra que definir o sentimento, não existe uma razão
Corpo quente alma leve, com desejo doce ilusão.
Um dia, ou quem sabe logo mais, a ilha afunda
a pele esfria, o corpo retrai, o filme acaba...
perdendo o momento de desfrutar o infinito
um mundo das ideias pelo toque, e somar na filosofia da vida,
o prazer do carinho sincero que eu tenho p´ra você.
Se isso é um problema, fica fácil de resolver...
para de fingir que não quer, ou que pelo menos não tem curiosidade
e venha encontrar Baco; os seus lábios não dizem nada
mas teus olhos transmitem vontade.
Autor: Daniel Negresco.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
O Negro e as Políticas Públicas de Ação Afirmativa
Desde o dia 14 de maio de 1888, dia seguinte à abolição, os negros se viram na necessidade de se unir e se organizar para conseguir sobreviver em um país pós-abolição que não garantiu a eles nenhum tipo de medida econômica rescisória ou previdenciária, nenhum plano habitacional de emergência e, nem tão pouco, um sistema educacional capaz de absorver os milhões de jovens adolescentes e crianças analfabetas recém saídas da senzalas.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Fundamentos e etapas para a extinção gradual da escravidão no Brasil.
Sem nenhuma sombra de dúvidas um dos períodos mais vergonhosos de nossa história foi o da escravidão negra e indígena, foram quase quatrocentos anos submetendo um povo às mais desumanas e covardes formas de tratamentos. Todo esse gigantesco período foi marcado pelo profundo contagio desse sistema na cultura e nas relações sociais da época, que apresentam resquícios até os dias atuais.
Sua origem surgiu na justificativa de uma necessidade para manutenção da expansão econômica portuguesa que levou à colonização do Brasil, e que enxergou na escravidão africana uma forma de otimizar seus lucros dentro do processo de colonização. Apesar dos negros escravos durante todo esse período constituírem a maioria na população do país, esse considerável grupo de seres humanos viverão totalmente à margem do sistema, praticamente não existia para a sociedade, não exercendo a mínima influencia política, uma população totalmente sem meios e recursos. Uma instituição assassina das faculdades humanas, incógnita no desenvolvimento de algumas classes que resultou em uma sociedade sem senso coletivo, opinião pública ao qual o Imperador deve-se sujeitar.
As mudanças sócias no contexto internacional da época foram produzindo novos conceitos no que se refere a princípios fundamentais, o acontecimento mais relevante foi a “revolução industrial” na Inglaterra, que dentro de uma relação de interesses ajudou frutificar no imaginário de algumas pessoas, a ideia da necessidade de um mercado consumidor; sendo que obviamente tal principio viria de encontro com o sistema escravista. É importante notar então que o abolicionismo no Brasil, apesar da influência de alguns notáveis que condenavam a pratica da propriedade do homem sobre o homem, esteve muito mais ligada as questões econômicas da época. Começava-se enxergar a escravidão como um impecílio para o progresso material.
Todos esses pré-requisitos para uma adaptação nesse novo cenário econômico iniciado com a revolução industrial inglesa, foram os principais elementos para o início do processo que levou a abolição dos escravos, mas que porem em nenhum momento esteve atrelada aos interesses e necessidades do povo negro, que quando liberto das correntes, não teve sua inserção garantida no contexto sócio econômico do país.