terça-feira, 30 de junho de 2015

A MULHER E A CONCEPÇÃO DE GÊNERO. Resenha crítica do livro “Desconstrução do Gênero” -BUTLER, Judith P.

Um dos grandes paradigmas que constitui o pensamento sociológico e filosófico a respeito do mundo corporativo em que vivemos esta nas definições de concepções  como: o que é a vida? O que constitui o ser humano? Questões que nos rodeiam silenciosamente mas que podem de maneira racional nos orientar para reflexões sobre a verdadeira essência de nossos hábitos e de nossa forma de interação com a cultura superior. A questão de gênero esta intimamente relacionada à esses elementos discursivos por se tratarem de um conceito amplo que abrange de forma relativa o que é ser uma mulher, o que a constitui, como analisar a necessidade ou não de uma atenção diferenciada por parte do Estado, e de forma indireta reflete seu contexto histórico cultural.   Na obra Desconstrução do Gênero a autora estaduninense J.Butler   tem com uma de suas principais vertentes a problematização da relação entre   sexo e gênero, que até os anos 80’ estavam intimamente relacionados nas literaturas referentes ao movimento feminista, mas que atualmente  observasse a necessidade do questionamento dessa relação frente as mudanças de paradigmas sobre a mulher e o movimento feminista.
A concepção do que é  uma mulher  esta entrelassada com a estrutura conceitual da sociciedade de varias formas, seja na maneira de se relacionar, de julgar ou até mesmo de aceitação; a mulher a muito tempo esta inseridade em uma forma de convivência caraterizada pela heterogenidade que as relacionam na maioria das vezes como seres frágeis e dependentes; existe todo um sistema que reflete essas idéias, uma criança não nasce uma mulher, a única característica desde sua concepção que é notória é seu sexo, algo natural, já o gênero faz parte de toda uma contrução social ao qual expõe a mulher desde a sua concepção a hábitos construídos e incorporados na concepção de feminino, seja pelas roupas, seja pelos brinquedos ou até mesmo pelo tratamento em relação ao homem, claro que varias culturas refletem isso de forma diferente, mas de acordo com a autora, a maioria delas de certa forma esconde visões da natureza humana, transportando as pessoas para uma vida padronizada e imposta a elas. O próprio marco legal de muitos países refletem essa estrutura conceitual na forma que se dirigem a esse público, de acordo com a autora na grande maioria das vezes “a mulher se apresenta para lei como pessoas limitadas” necessitadas de amparos devido suas fragilidades, concebidas por muitos como algo natural.
Essa identidade definida da mulher é um dos principais elementos de pesquisa  da autora, pois esse binarismo entre sexo e gênero defendida por muitas feministas em décadas anteriores, não responde hoje completamente a definição de gênero como algo resultante do sexo, justamente por não ser algo fixo, constante, e sim algo totalmente flexível que  acompanha os costumes de uma civilização, a autora na obra define gênero como: “ponto relativo de convergencia entre conjuntos específicos de relações culturais”, em outras palavras ela se refere a gênero como um “efeito que se manifesta”. caraterizando justamente como um reflexo do contexto social. Toda essa discussão tem fortes implicações no sistema político e na forma de se dirigir a esse público através das políticas públicas,  a questão da identidade fixa aqui passa  a ser parâmetros dos formuladores, criando uma barreira de o Estado conceber leis e ações que abranjam essa pluralidade ao redor da concepção de gênero, de acordo com a autora: “a política é um conjunto de pratica que derivadas de supostos interesses de um sujeito pronto”, em outras palavras a identidade fixa são premissas de um silogismo político.
Outro ponto questionado na obra esta no discurso dos movimentos feministas que devido a sua certa aceitação da concepção do gênero como algo relacionado ao sexo, acabam se baseando em uma identidade definida da mulher, a autora questiona dizendo sobre a inexistência do sujeito que o feminismo quer representar “não há significado por de traz do significante- o sentido é efeito de uma cadeia de significante”.   Exigir sujeitos estáveis para fazer política cria um pressuposto fixo a uma realidade instável, conforme critica Butler.

Um dos desdobramentos do pensamento de Butler seria o fortalecimento das teorias queer, dos movimentos de gays, lésbicas e transgêneros e de um certo abandono do feminismo como uma bandeira ultrapassada. Essa linha recusa a classificação dos indivíduos em categorias universais como "homossexual", "heterossexual", e até mesmo como "homem" ou "mulher", defendendo que estas escondem um enorme número de variações culturais, sendo que nenhuma das quais seria mais natural que as outras. Tal  teoria  critica também as classificações sociais tradicionais, baseadas habitualmente na utilização de um único padrão de  (classe social,  sexo,  raça) e defende que as identidades sociais se constroem de forma mais complexa, pela intersecção de múltiplos grupos, correntes e critérios. Dessa forma fica evidente uma aproximação da teoria queer com o feminismo pois toda estrutura conceitual que foi criada para definição de tal movimento até a década de 80’ pouco considerou essa complexidade. Aparantemente fica exposta uma  idéia de que esses sujeitos seriam irrepresentáveis, mas para a autora essa própria libertação das identidades podem resultar em políticas públicas com um maior alcance nas singularidades que compõe esse gênero. Baseado nisso é importante sempre o debate e o dialogo entre poder público e movimentos feministas põe o que observamos é a constantes mudanças desse campo epistêmico  que compões o gênero.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Música Pretinha Loira

4x
Uma pretinha loira
uma pretinha linda
Lalaia lalaia

Vem pretinha me da um abraço
com calor bem apertado
no seu rosto vou cola. 

Não me diga que é só amizade
muito amor com desejo e vontade
para essa boca eu beijar

Pretinha você é mais
que uma amizade para mim
mudou o meu viver
com seu jeito de olhar

E agora que estamos juntos
temos algo para começar
pretinha tem todo universo
para gente explorar.

4x
Uma pretinha loira
uma pretinha linda
Lalaia lalaia

Domingo no carro você me abraçou
um beijo molhado, um sorriso brotou
só tive motivos para comemorar lailaia
agora só penso em te namorar
pretinha obrigado por apresentar
um novo castelo para gente morar.


Autores: Daniel Negresco e Alexandre Fonseca


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Musica : Um à um 1x1

Também não pode aloprar da minha cara, isso não tem preço
não me resta agora solução.
Tudo bem que eu queria pra sempre, mas não gosto disso
pois o tiro passou de raspão.
Sua conduta bizarra e infantil em me menosprezar
com pouco caso em me desapontar
Não bateu para valer, pois agora adeus compromisso
ainda é cedo pra recomeçar.

(Refrão)

Um à um... (4x)

E também pode esperar com sua mala
agora desse jeito, no meu cesto agora tem balão
Eu vejo um mundo perfeito onde nele a
sua companhia ficou perfeitamente em vão
Como é bom gargalhar da sua cara e te desapontar
com um sorriso  pra comemorar
Pois sua foto na sala  do quarto já se apagou
jogo empatado até eu te golear.

(Refrão)

Um à um... (4x)

Autor: Daniel Negresco

domingo, 27 de outubro de 2013

Música: O paraíso é voçê

Eu não entendo o que sinto
na verdade não penso mais em definir
algo tão sublime e verdadeiro
o seu sorriso me faz sorrir

Você aparece com voz tímida
um jeito meigo de agir
cabelo crespo, pretinha linda
como eu quero você aqui!

(Refrão)
Se o seu sorriso é o céu,
então sua voz é as estrelas
só consigo entender, 
que o paraíso é você


Por que o medo do desconhecido?
Qual o problema com a dúvida?
Graças a elas o mundo anda,
a curiosidade sempre encanta.

Eu só quero o seu rosto
muito perto do meu, eu te adoro e te quero
mas por favor não tente entender, deixa rola
nesse caso é só calor, sem adjetivo, vamos eternizar?

Autor: Daniel Negresco

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Musica: Dia X

Mas é só uma noite que eu queria
não  pra namorar,casar divorciar...
apenas um momento com você,  só com você, só pra você
Não quero carta, telefonema,mensagem...

Só quero no seu rosto o retrato da ilha de prazer que construiremos juntos!
assim fica um clima no ar... de como foi gostoso o dia X. 
Não pense que é apenas pelo seu corpo ou pelo teu sexo...
é a união de beleza, inteligencia e loucura que me atrai

(Refrão)
Pra que definir o sentimento, não existe uma razão
Corpo quente alma leve, com desejo doce ilusão.

Um dia, ou quem sabe logo mais, a ilha afunda
a pele esfria, o corpo retrai, o filme acaba...
perdendo o momento de desfrutar o infinito
um mundo das ideias pelo toque, e somar na filosofia da vida,
o prazer do carinho sincero que eu tenho p´ra você. 


Se isso é um  problema, fica fácil de resolver...
para de fingir que não quer, ou que pelo menos não tem curiosidade
e venha encontrar  Baco;  os seus lábios não dizem nada
mas teus olhos transmitem vontade.

Autor: Daniel Negresco.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O Negro e as Políticas Públicas de Ação Afirmativa


O negro e o contexto histórico:

 

                  O Brasil sustentou durante  três décadas uma das mais cruéis formas de exploração da propriedade humana. A escravidão negra à luz do que concebemos hoje como direito fundamental da pessoa humana, sem dúvida, é o  período mais vergonhosos de nossa história.  Seguindo um projeto de expansão da economia lusitana1, os negros africanos foram trazidos ao território brasileiro na condição de escravos, com  objetivos bem definidos: compor a produção da empresa açucareira  se sujeitando totalmente a figura de seus senhores, até então, proprietários dos engenhos. Essa forma de produção que na época foi justificada pela metrópole como a forma mais rentável de utilizar economicamente o território brasileiro, configurou não apenas a trajetória do negro no país, mas praticamente boa parte de  nossa cultura.

             Podemos observar em tal período a forma como essas pessoas foram aqui instaladas como simples ferramenta, animais úteis para um determinado fim, seres humanos privados totalmente de recursos e direitos; com a opção apenas de executarem as determinações de seus proprietários, uma vida do berço ao túmulo literalmente no chicote . Um  sistema que além de favorecer apenas esses proprietários de engenho, construiu todo contexto político da época, incorporando no Estado a legitimidade na posse do escravo.  

                 Pela nossa constituição da época não existia a escravidão, pois ofendia a suscetibilidade confessarmos que éramos um país de escravos;  posteriormente as leis relacionadas foram registradas à parte em algo denominado código negro. Legalmente a escravidão em 1883 baseava-se:  na obrigação do escravo em obedecer as ordens sem ponderação, sem salario; isento de deveres religiosos, sem demarcação de carga horaria de trabalho, autoridade ilimitada dos proprietários podendo puni-los da forma que quisessem sendo que o Estado não os protegerias de forma alguma. Baseado nessas informações fica fácil percebemos que não existia nenhuma espécie de contrato que  media-se a relação senhor-escravo. Sua posse de começou tornar-se legalmente criminosa à partir de novembro de  1831 quando em um  artigo dizia que todos escravos vindos de fora estariam livres.  Porem o Estado  não possuíam mecanismos eficientes de fiscalização, e mesmo com a lei vigorando, continuou existindo fortemente o tráfico e o comercio de escravos chegando ao ponto até de algumas instituições como a Assembleia Provincial da Bahia solicitarem a revogação de tal Lei, admitindo sua violação.

              O movimento abolicionista surgiu primeiramente relacionado ao desejo de emancipação do país, interesses políticos que ideologicamente vinham de encontro com o sistema escravista, mas que porem, mantinha total indiferença com a sorte do negro. De acordo com o autor Joaquim Nabuco3 podemos dividir esse movimento em três frentes contra a escravidão, a primeira encontra-se envolvida com o fim do trafico negreiro, a segunda com a guerra do Paraguay, e  terceira que de fato foi a principal, levantou-se contra a legitimidade e a legalidade do sistema. Porem  a liquidação desse regime deu lugar a infinitas questões que só poderão ser resolvidas com o mesmo entusiasmo que deu origem ao movimento abolicionista.
             Desde o dia 14 de maio de 1888, dia seguinte à abolição, os negros se viram na necessidade de se unir e se organizar para conseguir sobreviver em um país pós-abolição que não garantiu a eles nenhum tipo de medida econômica rescisória ou previdenciária, nenhum plano habitacional de emergência e, nem tão pouco, um sistema educacional capaz de absorver os milhões de jovens adolescentes e crianças analfabetas recém saídas da senzalas.

 

O negro e o Estado :

 

        O Brasil é um país com um pouco mais de 500 anos, que viveu trezentos sobre o regime de escravidão, ou seja, 70% de sua trajetória histórica foi baseada nesse sistema de exploração  que  legalmente teve  fim à pouco mais de um século; e que comparado com a quantidade de tempo que sobreviveu, fica evidente os fortes resquícios de tal época nos dias atuais.  Umas das mais tristes heranças de tal período é o preconceito da cor; fruto de um verdadeiro descaso por parte do Estado em adapta-los  ao convívio social, foram praticamente abandonados após á abolição configurando-se uma imagem de inferiores e dependentes.

            São muito recentes as instituições públicas voltadas ao atendimento e defesa desse grupo étnico , todas frutos de movimentos sociais que depois de muitos anos de militância conseguiram institucionalizar alguns mecanismos de reparação. Com a vitória dos partidos de oposições no final do período da ditadura militar, o PMDB o partido que consegui pleitear o governo do estado de São Paulo, articulou com algumas lideranças negras e criou o Conselho de Participação e Desenvolvimento da

 

Comunidade Negra, primeiro órgão oficial de governo criado para trabalhar pela comunidade negra.  No dia 22 de dezembro de 1992 a prefeita de São Paulo Luiza Erundina cria a Coordenadoria dos Assuntos da População Negra, órgão municipal  voltado a formular, coordenar, acompanhar, sugerir, e implementar políticas públicas específicas para a população negra do municípios; posteriormente tal ações foram seguidas por outros municípios paulistas. Em 2000 a questão racial ganha maior relevância passando a fazer parte do compromisso assumido internacionalmente pelo Estado Brasileiro, como resultado da III Conferencia Mundial contra o Racismo em Durban/África do sul. Em 2003 na gestão do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva sanciona a Lei 10639/03 que obriga o ensino da história do continente africano nas escolas, e cria a SEPPIR( Secretaria Especial de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial) órgão voltado a transversalizar a questão étnica em todos os ministérios.

           Em 2009 aconteceu em Genebra a revisão do plano de ação desenvolvido em Durban, quando o governo e organizações debateram os principais avanços e desafios para eliminação do racismo. Em 2010 é realizada a campanha do impacto do racismo na infância, pela UNICEF, na mesma época o IBGE mostra que as crianças negras são mais vulneráveis em diversos aspectos; mais de 60% das crianças que não frequentam a escola são negros, os índices de mortalidade infantil são maiores.  Em 2011 comemora-se o Ano Internacional dos Afrodescendentes lançado pela ONU.

          

             A cidade de São Paulo atualmente é uma das regiões com o maior numero de afrodescendentes dentro do país, e foi umas das pioneiras a criar um órgão público voltado a esse tipo de atendimento. A Coordenadoria dos Assuntos da População Negra, CONE foi criada em dezembro de 1993 sobre a Lei 11.321 inicialmente vinculada a Secretaria de Governo. Atualmente pertence a Secretaria Municipal de Participação e Parceria e tem como principais atribuições: I- Combater a descriminação Racial, defender os direitos da população negra; II-receber, examinar e efetuar denúncias sobre fatos e ocorrências envolvendo descriminação; III- promover e apoiar a integração cultural, econômica e política da população negra no desenvolvimento do município de São Paulo; IV apoiar e estimular estudos; V- formular políticas públicas específicas. Dentro de sua composição existe ainda o Centro de Referencia em Direitos Humanos no Combate ao Racismo, uma extensão institucional voltada ao atendimento direto à população para o acolhimento e acompanhamento de casos de racismo e promoção de eventos como palestras, seminários e formulação de indicadores.

 

Conclusão

        Nos últimos anos ocorreu um grande avanço na participação do Estado em reparar os males provocados pelo um período que influenciou fortemente nossa cultura, o grande ápice desse avanço encontra-se hoje com a criação do Estatuto da Igualdade Racial, um conjunto legal de normas  incorporados em nossas constituição  totalmente voltado a questão étnica; algo que em séculos passados seria  quase que inconcebível cria-lo e seciona-lo. Porem mesmo com todo esse avanço, ainda existe um oceano de obstáculos a serem superados, em praticamente todos  indicadores sociais  os negros encontram-se ainda nas piores condições, sendo a situação da mulher negra mais delicada ainda. O preconceito da cor também continua sendo um mal que perpetua até os dias atuais, resultando muitas vezes na banalização de quase tudo que seja oriundo da cultura africana. O Estado ainda tem muito que agir para reparar o mal causado por décadas sofre um enorme grupo de pessoas que formaram a população nesse país.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Fundamentos e etapas para a extinção gradual da escravidão no Brasil.


Sem nenhuma sombra de dúvidas um dos períodos mais vergonhosos de nossa história foi o da escravidão negra e indígena, foram quase quatrocentos anos submetendo um povo às mais desumanas e covardes formas de tratamentos. Todo esse gigantesco período foi marcado pelo profundo contagio desse sistema na cultura e nas relações sociais da época, que apresentam resquícios até os dias atuais.

Sua origem surgiu na justificativa de uma necessidade para manutenção da expansão econômica portuguesa que levou à colonização do Brasil, e que enxergou na escravidão africana uma forma de otimizar seus lucros dentro do processo de colonização. Apesar dos negros escravos durante todo esse período constituírem a maioria na população do país, esse considerável grupo de seres humanos viverão totalmente à margem do sistema, praticamente não existia para a sociedade, não exercendo a mínima influencia política, uma população totalmente sem meios e recursos. Uma instituição assassina das faculdades humanas, incógnita no desenvolvimento de algumas classes que resultou em uma sociedade sem senso coletivo, opinião pública ao qual o Imperador deve-se sujeitar.

As mudanças sócias no contexto internacional da época foram produzindo novos conceitos no que se refere a princípios fundamentais, o acontecimento mais relevante foi a “revolução industrial” na Inglaterra, que dentro de uma relação de interesses ajudou frutificar no imaginário de algumas pessoas, a ideia da necessidade de um mercado consumidor; sendo que obviamente tal principio viria de encontro com o sistema escravista. É importante notar então que o abolicionismo no Brasil, apesar da influência de alguns notáveis que condenavam a pratica da propriedade do homem sobre o homem, esteve muito mais ligada as questões econômicas da época. Começava-se enxergar a escravidão como um impecílio para o progresso material.

Todos esses pré-requisitos para uma adaptação nesse novo cenário econômico iniciado com a revolução industrial inglesa, foram os principais elementos para o início do processo que levou a abolição dos escravos, mas que porem em nenhum momento esteve atrelada aos interesses e necessidades do povo negro, que quando liberto das correntes, não teve sua inserção garantida no contexto sócio econômico do país.